POR ALBERTO OLIVEIRA
Promessa é tentar convencer torcedores a não entrarem no Rei Pelé no domingo
Ainda não dá para cravar se o movimento é um choro de poucos, sem organização e sem um objetivo ou se está surgindo um movimento em Alagoas oriundo da insatisfação de torcedores que ganha corpo nas redes sociais e que pode incomodar em muito os dirigentes do futebol alagoano.
O que não se pode deixar de ignorar é que a insatisfação está colocada publicamente nas redes sociais. Um movimento originado – e divulgado – nas redes sociais denominado “Público Zero” promete exibir uma nova forma de protesto do torcedor regatiano.
Pela 1ª vez existe uma promessa de tentar boicotar a presença de torcedores em um jogo oficial do CRB pelo Campeonato Alagoano. A inovação na maneira de protestar tem data, hora e local para acontecer.
Um grupo de torcedores está agendando o protesto para o próximo domingo á tarde em frente ao Estádio Rei Pelé. A intenção é convencer o máximo de torcedores possíveis a não entrar no Rei Pelé, nem pagar ingresso para ver a partida entre CRB x Murici.
Enganam-se aqueles que tentam desqualificar o movimento. Existem vários tipos de torcedores que apoiam o movimento e que vão de integrantes de torcidas organizadas até profissionais liberais, estudantes universitários e advogados.
A revolta do torcedor regatiano não reside apenas na insatisfação com os resultados da equipe dentro de campo. A insatisfação atinge também a administração do presidente Marcos Barbosa e até mesmo do presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Paiva.
O movimento pede entre outras coisas: obras do CT, novo estatuto,marketing profissional, nova camisa, ônibus do clube, loja oficial no shopping, escrituras do terreno do CT e do casarão, despedida digna da Pajuçara, portal da transparência e fim da evasão de renda e público maquiado.
Os organizadores acreditam que o protesto será um sucesso e que o torcedor do CRB tentará repetir uma ação feita recentemente por torcedores do Bahia que realizaram com sucesso um movimento semelhante.
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